quarta-feira, 15 de julho de 2015

Prisioneiros / Cinza Dos Ossos - Poesia * Antonio Cabral Filho - RJ

CINZA DOS OSSOS
Antonio Cabral Filho
*

Prisioneiros

O cerco está se fechando...
Quem puder safar, safe-se,
Que os outros vão divertir-se
Na arena dos infortúnios
Até que o fogo os devore
E a cinza de seus corpos
Repouse tranqüila sobre o passado 
Servindo de memória para o presente. 

*

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